O meu olhar

"O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de, vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo..."

Alberto Caeiro

domingo, 30 de maio de 2010

Montanhas de São Francisco Xavier


"E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais..."
Vinícius de Moraes

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Um tempo, um lugar...

"A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar."
Rubem Alves

terça-feira, 25 de maio de 2010

Devagar...mas nem tanto...


Devagar se vai ao longe.
Devagar e sempre.
Devagar que o santo é de barro.
"Não receie crescer devagar, só tenha medo de permanecer imóvel." (provérbio chinês)

domingo, 23 de maio de 2010

Vida...

...um eterno recomeço...
e recomeçar nem sempre é fácil...
mas é preciso...

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Giovedì-fiore


Una giornata meravigliosa per tutti!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Politicamente correto?


Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.
Uma só.

Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.

Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar.E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça,enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...
Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'.
Deixar de lado a régua,
o compasso,
a bússola,
a balança
e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.Recusar prazeres incompletos e meias porções.
Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim:
'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...
Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.
Um dia a gente cria juízo.Um dia.Não tem que ser agora.
Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate.

Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago . . .
Danuza Leão

domingo, 16 de maio de 2010

Detalhe

Anoitecendo na cidade de Itu. Uma das luminárias do centro histórico da cidade.

sábado, 15 de maio de 2010

quinta-feira, 13 de maio de 2010

segunda-feira, 10 de maio de 2010

sábado, 8 de maio de 2010

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mão


Para que servem as mãos?
As mãos fazem os salva-vidas e os canhões;
os remédios e os venenos;
os bálsamos e os instrumentos de tortura;
a arma que fere e o bisturi que salva;
o aperto de duas mãos pode ser a mais sincera confissãode amor;
o melhor pacto de amizade ou um juramentode felicidade;
Para que servem as mãos?
Para construir um mundo melhor.
(Desconhecido)


quinta-feira, 6 de maio de 2010

sábado, 1 de maio de 2010

Parque da Aclimação


O parque foi originado por iniciativa privada do médico Carlos José Botelho, primeiro diretor clínico da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e Secretário da Agricultura, Viação e Obras Públicas do Estado de São Paulo. Quando estudava em Paris conheceu o "Jardin d'Acclimation", que incluía zoológico, criação e aclimatação de espécies exóticas, reprodução, seleção e hibridação de animais; voltando ao Brasil, comprou as terras do Sítio do Tapanhoin "além da Liberdade e da Glória", transformando-o em granja leiteira, parque de diversões e zoológico. Nascia assim o "Jardim da Aclimação".

O Parque possui 112.200m2, incluindo pisos permeáveis e impermeáveis, lago e edificações. O acesso é feito por seis portões. Possui concha acústica, áreas de descanso, bebedouros, bicicletário, churrasqueiras, lixeiras, bancos, comedouros para pássaros, sanitários, aparelhos de ginástica, campos de bocha, malha e futebol, pista de cooper, parque infantil, lago, jardim japonês e trilhas.

A flora compõe-se de um extenso eucaliptal, tombado pelo Conpresp, além de espécies exóticas como chorão, figueira-benjamin e falsa seringueira, e árvores nativas como araribá-rosa, copaíba, embirucu e jequitibá-rosa.

Na fauna, os destaque são as aves aquáticas como socó-dorminhoco, biguá e martim-pescador, além de gansos, patos e o cisne negro. Podem ainda ser encontradas aves migratórias como o marreco ananaí, o irerê e as garças. Tilápias, carpas coloridas e carpas-de-espelho podem ser vistas no lago, e esporadicamente é possível avistar um gambá-de-orelha-preta, única espécie de mamífero a viver no Parque. As figueiras-benjamim, próximas à Administração, são os locais preferidos pelos bandos de periquitos verdes que também habitam o parque.

Outro destaque do Parque são as esculturas presenteadas pelo artista plástico Arcangelo Ianelli.
Pequeno e tranquilo, é um lugar agradável para passar o dia, seja deitado na grama sem fazer nada, lendo um livro ou correndo na pista às margens do lago. É um lugar muito especial, e que tem a cara de São Paulo.